Visão Dual
Sobre tecnologia e afins...

No meu portátil tenho instalado o Kubuntu e porquê? Porque foi a única distribuição que detectou a minha wireless logo à primeira e não me apeteceu andar às cabeçadas com o FC6 para a configurar (ok, admito ainda dei umas cabeçadas a tentar configurar a placa mas desisti, já perdi a paciência de outros tempos.).



Apesar de ter o Kubuntu instalado e de estar tudo a funcionar, wireless, som, placa gráfica com os drivers da nvidia, beryl e tudo o mais, não consigo sentir-me confortável com a distribuição. É como se não me sentisse em casa. Foram demasiados anos com a RedHat e mais tarde com o Fedora e CentOS. Já experimentei de tudo Slackware, Debian, Mandrake/Mandriva, Suse, Ubuntu/Kubuntu mas acabo sempre por voltar ao Fedora pois já conheço os cantos à casa.



Entretanto espero pelo FC7 que pelo que sei vai ser diferente e espero já detecte a minha placa wireless de raiz, e vou ficando com o Kubuntu a olhar desconfiado para o arranque, que querem gosto dos [OK], e a usar o sudo um bocado a contragosto (sei que dá para alterar isso, mas não me apetece perder muito tempo com aquilo).

 

Beryl (video)

Posted In: . By Márcio


Confesso que ainda não pesquisei muito sobre o Beryl :

"Beryl is an OpenGL accelerated desktop that seeks to provide a free, open source desktop experience to the community that reflects the wishes of the users. Above all else, the project seeks to listen to and respond to the requests of the user base."

Mas este video (http://www.youtube.com/watch?v=wEDtRV1fHoU) deixou-me muito animado e impressionado em relação ao que se vai fazendo em open-source, com muita qualidade... estupendo!

[update]

Mais um video magnífico aqui (http://www.youtube.com/watch?v=JD6BiKnLzck&NR)

 

Twitter

By Pedro

Sou só eu a achar o Twitter um site completamente inútil?

 

Intype we trust

By Pedro



O Intype é um editor de texto recente e que tenta mimetizar algumas das funcionalidades do Textmate mas para o ambiente Window$. Ainda está no início do desenvolvimento mas já parece muito promissor.

Uma das funcionalidades mais interessantes do Intype são os snippets, e já existe um screencast que demonstra como utilizá-los.

Já o usei algumas vezes e a impressão que tenho dele é muito boa. É rápido, os snippets funcionam bem (é pena ainda não terem bundles para Python) e ainda é simples (espero que continue assim pois editores de texto com milhentas features já existem muitos).

Das funcionalidades que ainda faltam o undo/redo é daquelas que dá mesmo muito jeito. Mas parece-me que já está no topo das funcionalidades a implementar nas próximas versões.

 

Já tinha falado nas dificuldades que estava a ter com o Linux no meu portátil. A placa wireless afinal lá ficou a funcionar, mas o som apenas ontem consegui que funcionasse.



A questão prende-se com a placa de som (Realtek HD Audio) e já aparece completamente corrigida nas últimas versões dos drivers Alsa 1.0.14 rc1. No entanto para quem ainda tem uma versão mais antiga, como é o meu caso (1.0.11), basta acrescentar no ficheiro /etc/modprobe.d/options a seguinte linha:





options snd-hda-intel model=uniwill-m31





Mais detalhes nos Ubunto Forums.

 

O VirtualBox da InnoTek foi lançado como produto open source.

O VirtualBox representa toda uma família de produtos de virtualização com suporte para vários sistemas operativos cliente.

Existem versões do VirtualBox disponíveis para download para Windows e Linux.

 

Freenet

By Pedro

"I worry about my child and the Internet all the time, even though she's too young to have logged on yet. Here's what I worry about. I worry that 10 or 15 years from now, she will come to me and say 'Daddy, where were you when they took freedom of the press away from the Internet?'"
--Mike Godwin, Electronic Frontier Foundation

É assim que nos é apresentado o projecto Freenet e que é um software que nos permite publicar e obter informação na internet sem o medo da censura. O meu interesse por este tipo de software tem crescido com os recentes ataques das grandes corporações às redes p2p. Embora na minha opinião as pessoas que querem ter os conteúdos devem pagar por eles, os meios que essas mesmas corporações usam para fazer valer os seus (abusivos) direitos, e não os direitos dos artistas como muitas vezes advogam, roçam muitas vezes nos direitos fundamentais dos cidadãos como o direito à privacidade.

É nesse contexto que o Freenet aparece e incorpora algumas ideias que eu acho bastante interessantes:

  • A rede é completamente descentralizada e os publicadores e subscritores da informação são anónimos;
  • Os utilizadores contribuem com espaço em disco para guardar os ficheiros e largura de banda;
  • As comunicações entre os nodos são cifradas e encaminhadas por outros nodos de forma a que seja muito difícil perceber de onde partem os pedidos e qual é o conteúdo;
  • Os utilizadores não controlam a informação que é guardada no seu disco e os ficheiros são todos cifrados;


O Freenet pode ser usado para mais do que distribuição de ficheiros ao estilo das redes p2p:
  • Publicação de websites ou "freesites";
  • Comunicação via message boards;
  • Distribuição de conteúdos;