Visão Dual
Sobre tecnologia e afins...

Perfume: The Story of a Murderer

Posted In: , . By Márcio

Em português "Perfume: História de um assassino", vá lá desta vez não havia muito por onde fugir. Normalmente há traduções de títulos muito sui generis. Mas não é do título que quero falar, mas sim da adaptação do romance Perfume, de Patrick Suskind, para cinema.

Não sou um leitor muito assíduo, nem tão pouco um crítico de literatura ou cinema, mas como todos nós, também eu tenho direito à opinião :)

Começo por dizer que adorei o livro, eu e mais uns quantos milhões, pelo número de vendas. Gostei do livro pela forma e capacidade de descrever o tema à volta de cheiros, aromas, perfumes e toda a narrativa à sua volta. Achei sublime, muito mas muito bom.

Em relação ao filme, fiquei muito céptico inicialmente. Mas este cepticismo foi desaparecendo ao reparar que os meus olhos estavam cada vez mais pregados à tela ao passar de cada minuto. Deixei-me envolver tanto ou mais como no livro. Achei que Dustin Hoffman como um velho criador de perfumes e o jovem actor Ben Whishaw como Jean-Baptiste Grenouille foram umas escolhas muito acertadas. Só esperei que o final fosse um pouco mais canibalesco pela descrição do livro. Mas fica como ponto alto o momento em que Jean-Baptiste Grenouille iria ser executado em praça pública, genial.

Se tivesse de dar uma pontuação a este filme, dar-lhe ia sem dúvida cinco estrelas.

Fica aqui o meu conselho, não percam este filme.

 

Kubunto, Beryl e afins

Posted In: , , . By Pedro

Devido ao facto do Kubunto detectar a minha placa wireless, decidi dar-lhe uma oportunidade. Algumas horas depois, alguns repositórios depois, muitos pacotes instalados depois, e algumas configurações depois, só posso dizer que estou quase contente, pois ainda me falta o som. No entanto o fantástico Beryl já roda e o que tenho a dizer é WOW, os efeitos são mesmo fantásticos e ainda fico meio zonzo quando ele faz todos aqueles movimentos 3D e até agora zero crashes.

 

Esteganografia

Posted In: . By Márcio

Segundo a wikipedia.org esteganografia é :

"...the art and science of writing hidden messages in such a way that no one apart from the intended recipient knows of the existence of the message; this is in contrast to cryptography, where the existence of the message itself is not disguised, but the content is obscured."

Existem centenas de ferramentas para ocultar informação, desde som em imagens, video, etc. Nada disto é novo mas tem a sua graça. Para ilustrar um pouco a utilização disto, procurei uma ferramenta em linha de comando simples para que o leitor não tivesse que instalar nenhuma aplicação. Abaixo encontram-se duas imagens aparentemente iguais, a da esquerda é a original a da direita a que contêm a mensagem oculta ou secreta.


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Siga os seguintes passos para descobrir o que está por detrás da segunda imagem.
  1. Descarregar a ferramenta aqui (windows) ou aqui (Makefile)
  2. Guardar a imagem da direita no seu computador
  3. Correr o programa descarregado no ponto 1 com a seguinte sintaxe "gifshuf -C -p "visaodual" eins2.gif"
Et voilá verá a mensagem secreta. Muito se poderia falar sobre esta técnica, ciência, como lhe queiram chamar, mas quis apenas colocar aqui um exemplo simples sobre o assunto.

 

Sempre tive um interesse especial pela área de Data Warehousing e é provável que volte a escrever algo mais sobre este assunto futuramente. Mas desta vez gostaria de fazer referência a um produto open source que tem vindo a ganhar uma notoriedade considerável, estou a falar do Pentaho™ Open Source Business Intelligence.

Pentaho é um projecto open source para Business Intelligence, um conjunto de ferramentas que faz deste projecto uma suite BI com bastante valor. Foi considerado o projecto do mês de Outubro no Sourceforge, mas mais importante do que isso é ser a mais conhecida e mais completa solução de Business Intelligence em código aberto.

É uma solução que ultrapassa os projectos medianos que se encontram às centenas em repositórios de projectos open source. A área de BI fornece ferramentas de apoio a decisões, normalmente de grandes empresas, pois são estas que detêm volume de dados suficiente para que se justifique a construção de uma data warehouse. É de admirar que uma solução open source possa entrar nestes meandros. Daí o destaque que pretendo dar a esta solução.

Pentaho™ é mais que uma ferramenta, é uma suite que coloca à disposição dos seus utilizadores uma panóplia de ferramentas open source que o ajudarão na criação do seu próprio sistema de Business Intelligence, desde as tradicionais ferramentas ETL (Kettle), reporting (JFreeReport), Servidor OLAP (Mondrian), etc. Para quem trabalha ou gosta desta área, vale a pena investir um algum tempo a conhecer um pouco melhor este projecto.

 

Outra coisa que me parece mal resolvida no Linux é o nome que os criadores dão às aplicações. São sempre os nomes mais cripticos que conseguem arranjar. E depois aquela mania de colocar uma letra(s) antes do nome da aplicação com o intuíto de dizer que é programado na linguagem X (py,php,etc), que usa a biblioteca gráfica Y (k,g,x,j,etc) ou ainda o clássico e mais que repetitivo Yet Another qq coisa é demais. Basta abrir o Freshmeat para encontrar vários exemplos, e não admira que sempre que tento sugerir uma aplicação a alguém acabem muitas vezes por dizer "Como?", "Repete lá?", "Soletra lá isso?", além de que muitas vezes para me lembrar do nome é um martírio.

 

Gestão de pacote em Linux

Posted In: , . By Pedro

Esta é uma das questões que me parece menos resolvida em Linux. Existem vários formatos desde os mais que conhecidos .rpm Redhat/Fedora, Mandrake, Suse) ou .deb (Debian, (K|X|Ed)Ubuntu) ao mais clássico .tgz (Slackware), passando pelo .tgz de código fonte do Gentoo. A principal diferença reside no facto de os pacotes por eles próprios indicarem se têm dependências (.rpm) ou não (.deb ou .tgz).

É claro que em cima de cada um destes sistemas de pacotes foram criadas ferramentas para a sua gestão. Algumas delas vieram resolver o problema da falta de tratamento das dependências, o apt-get para .deb, enquanto outras vieram tratar da automatização das tarefas de instalação e gestão de pacotes via repositórios, o yum para .rpm.

O formato com que me sinto mais à vontade é sem dúvida o .rpm, pois foi o formato com que me iniciei no mundo do Linux e com o qual tenho mais experiência. Com as recentes ferramentas criadas para a gestão dos pacotes as coisas estão mais facilitadas, como o yum, mas mesmo assim persistem alguns problemas. O yum é lento como tudo, apesar de ter melhorado bastante nesse aspecto. Os interfaces gráficos ainda são muito maus. E o problema de conflitos de pacotes similares em vários repositórios persiste e é muito difícil de resolver, e para manter repositórios conflituosos é necessário uma gestão muito cuidada.

Existe ainda o facto de um pacote .rpm quando criado para, por exemplo, o Fedora Core não poder ser instalado num Suse ou num Mandrake. Isto na minha opinião complica muito as coisas, mas a solução não se afigura nada fácil. Então instalar um pacote .deb numa distribuição .rpm nem pensar, isto se não quisermos ter problemas a longo prazo. Existem alguma ferramentas que tentam resolver este problema fazendo a conversão entre formatos, como o Alien, mas tenho algumas dúvidas em relação ao seu uso, uma vez que me parece uma conversão não unívoca e que existe informação relevante que é perdida no processo.

Mais alguns pensamentos sobre questões de packaging num post do blog do Mark Shuttleworth.

Mas é claro que toda a gente sabe que homem que é homem instala tudo a partir do código fonte e resolve as dependências todas à unha ;)

 

IDE para Python

Posted In: , . By Pedro

Procuro um IDE para uma das minhas linguagens de eleição, o Python. Já nos tempos do Zope/Plone o tinha feito e na altura como usava muito o Eclipse e apesar das muitas limitações tinha-me ficado pelo Pydev.

Entretanto deixei o Pyhton um pouco de lado até há uns dias atrás em que comecei a brincar com o TurboGears. E por muito que goste do GVim, estou demasiado habituado às facilidades dos ambientes de desenvolvimento para me re-adaptar ao Gvim.

Da primeira vez que andei à procura de um IDE para Python, tinha ficado muito desiludido com a oferta, isto no que diz respeito a ambientes gratuítos/open source.

Até agora ainda só testei 3 ambientes, o PyDev, o SPE e o PyScripter. Todos nas suas versões para Windows, pois infelizmente ainda o meu Fedora Core 6 ainda não detecta o hardware todo e ainda não tive pachorra para me dedicar a isso.

O Pydev (plugin para Eclipse) evoluiu bastante em relação ao que estava habituado, mas depois falha logo em pequenas coisas, como por exemplo tem o autocomplete mas depois recusa-se a completar um ou outro método quando supostamente o deveria fazer. O problema também pode ser meu, pois não andei muito às voltas com a configuração.

O SPE já é um velho conhecido meu, está no bom caminho mas também tem alguns problemas também com autocomplete (algumas situações que o PyDev completava bem o SPE não o fazia e acontecia também o vice-versa) e não tem a noção de projecto o que para mim é uma desvantagem.

E ontem descobri o PyScripter, que é um IDE exclusivo para windows desenvolvido em Delphi. E até agora apesar de ainda lhe ter dado pouco uso, estou supreendido pela positiva com o mesmo. E aparentemente o que experimentei just works, o que para mim já é muito bom.

Para ter mais informações podem sempre ler uma review a 6 IDE para Python e a actualização mas com apenas 4 deles

 

Entrevistas de emprego

Posted In: , . By Márcio

Apesar de me encontrar empregado, ando à procura de algo que me satisfaça mais a nível profissional, gosto da área de Data Warehousing onde não existe muita oferta. Nunca fui a muitas entrevistas de emprego, mas partilho da ideia que temos de estar minimamente preparados para enfrentar uma entrevista, seja ela formal ou informal.

Confesso que não é algo que aprecie, mas as entrevistas têm sempre um lado positivo, serve quase como barómetro para medir as nossas capacidades. Mesmo que dessa entrevista não resulte uma contratação.

Sou sincero, não gosto de ir para uma entrevista com objectivo de conseguir ser escolhido num cenário de vale tudo. Gosto sim de mostrar, o mais fiel possivel, o meu perfil, depois a outra parte é que têm de avaliar se o meu perfil se adequa às suas necessidades. Posso ser ingénuo, mas só assim é que consigo ir tranquilo para uma entrevista. Poderia dizer que o meu inglês é quase perfeito, que na empresa anterior tive responsabilidades que nunca tive só para a impressionar, mas nunca resultaria. Primeiro, falharia logo no acto da entrevista porque não tenho jeito aka "lata" para isso, os intervinientes detectavam facilmente que estaria a encher o balão demais. Segundo a mentira não predura sempre.

A empresa à qual estou a tentar candidatar-me, têm um processo de selecção que passa por duas entrevistas, uma mais prática (informal) outra mais formal, em ambas senti que a entrevista correu bem, não porque me disseram que gostaram do meu perfil, mas porque senti que consegui explicar o meu perfil, caminho académico e profissional,etc. Agora vamos lá ver se encaixo ou não nas necessidades. Espero que sim :)

 

MsDewey

Posted In: , , , . By Pedro

O MsDewey é um motor de pesquisa em Flash promocional da Microsoft. A Microsoft contratou uma actriz para o fazer o papel de MsDewey. Como podemos ver a pesquisa não é claramente o objectivo do motor de busca e sinceramente tenho alguma dificuldade em perceber o objectivo da Microsoft por detrás de um motor de busca daqueles.